1. Corte de Espinhos e Rosas

— Por que Amarantha atacou você? — Ousei perguntar. — Por que tornar você a vadia?

— Além do óbvio? — Rhysand indicou o rosto perfeito

— Você é um desgraçado nojento.

— Preciso perguntar a Tamlin se esse tipo de elogio conquistou o coração dele. —

Rhys obrigou você a dançar para ele durante a maior parte da noite. E, quando não estava dançando, estava sentada no colo dele

— O vestido não borrará a tinta, assim como seus movimentos — disse ele, com o rosto próximo do meu. Os dentes de Rhysand estavam perto demais de meu pescoço. — E lembrarei exatamente de onde minhas mãos estiveram. Mas, se outra pessoa a tocar, digamos, um certo Grão-Senhor que gosta da primavera, eu saberei. — Ele tocou meu nariz. — E Feyre — acrescentou Rhysand, a voz um murmuro carinhoso —, não gosto que meus pertences sejam corrompidos

— Isso é necessário? — falei, indicando a pintura e as roupas.

— É claro — disse ele, friamente. — De que outra forma vou saber se alguém a tocar

Digam isso aos demais também. Fiquem longe da cela da humana e não a toquem. Se tocarem, deverão pegar as próprias adagas e se estripar. Entendido

— Chega de afazeres domésticos, chega de trabalhos — ordenou ele, a voz parecendo um ronronar erótico

Vai soltar esse atiçador, ou devo esperar que comece a empunhá-lo em breve?

— Por mais que seja maravilhoso ver você, Feyre, querida — disse Rhysand, jogado na cama, a cabeça apoiada em uma das mãos —, quero saber por que está vasculhando minha lareira?

— Curo seu braço em troca de você.