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Mark Twain

O Príncipe e o Mendigo

Tom Canty e Edward Tudor têm a mesma idade. São exatamente iguais. Há apenas uma pequena diferença: Edward é o príncipe herdeiro do trono da Inglaterra, e Tom é um mendigo, uma criança dos úmidos cortiços da Londres do século XVI. Um dia o destino intervém e ambos têm de viver, durante algum tempo, a vida do outro. Trocam de roupas e papéis: Tom é levado para o meio da pompa e do luxo da corte enquanto Edward conhece, horrorizado, os marginais, a sordidez e as profundezas da desigualdade social.

A partir do clássico tema da troca de identidades, Mark Twain (1835–1910) — talvez o maior contador de histórias americano do século XIX — reflete de forma magistral sobre o hábito humano de julgar as pessoas pela aparência. E realiza, a um só tempo, uma fábula sobre a hipocrisia e a injustiça bem como uma divertida comédia que vem provocando lágrimas e risos em sucessivas gerações de leitores desde sua publicação, em 1882.
258 páginas impresas
Propietario de los derechos de autor
Bookwire
Publicación original
2007
Año de publicación
2007
Editorial
L&PM Pocket
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Citas

  • b2025967598compartió una citael año pasado
    O seu corpo estava cheio de feridas, as mãos sangrando, e seus trapos todos sujos de lama.
  • b2025967598compartió una citael año pasado
    Um grande grito se elevou a essas palavras, e um sujeito rude disse:

    – Deveras, és o mensageiro de Sua Alteza, mendigo?

    O rosto do príncipe enrubesceu de raiva, e sua mão ligeira voou para o quadril, mas não havia nada ali. Ouviu-se uma torrente de gargalhadas, e um menino disse:

    – Viram aquilo? Ele imaginava que tinha uma espada... vai ver é o próprio príncipe.
  • b2025967598compartió una citael año pasado
    – Toma isto, filhote de mendigo, pelo que me fizeste receber de Sua Alteza!

    A multidão explodiu em risadas. O príncipe se levantou da lama e investiu feroz para o sentinela, gritando:

    – Sou o príncipe de Gales, a minha pessoa é sagrada, e vais morrer enforcado por teres posto a mão em mim!

    O soldado apresentou armas com a sua alabarda e disse zombeteiro:

    – Saúdo Vossa Graciosa Alteza.

    Depois zangado:

    – Cai fora, seu louco sujo!

    Nesse ponto a multidão zombeteira rodeou o pobre pequeno príncipe e empurrou-o bem para longe na estrada, vaiando-o e gritando:

    – Abram alas para Sua Alteza Real! Abram alas para o príncipe de Gales!
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